quarta-feira, 23 de março de 2011

11ª Conferência Missionária



A Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério Belém Campo de Americana situada a Rua 1º de Maio, 40 Bairro Cordenunse, Americana-SP, realizará de 24 a 27 de março de 2011 a 11ª Conferência Missionária com o tema: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra". At 1.8.
Os preletores da 11ª Conferências Missionárias serão os pastores: José Ferreira, da cidade de Abreu e Lima-PB, Alexandre Moreira, da cidade de São José dos Campos-SP e Adaylton Almeida, da cidade de Santos-SP.
O pastor presidente Antônio Munhoz afirmou que são 64 quatro famílias no campo missionário mantidas pela Igreja de Americana e “o nosso objetivo é ganhar quantas almas pudermos para o Senhor Jesus Cristo e engrandecimento da sua obra na terra, e para isso vamos continuar avançando e enviando missionários ao campo”. Finalizou.
Estará presente ao evento missionários que trabalham no interior do estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e dos países vizinhos Paraguai, Argentina, Bolívia e Chile.
O coral Manaaim, a orquestra, cantores locais, das cidades vizinhas e as crianças, apresentarão cânticos e louvores mostrando a urgência de se pregar o evangelho aos homens perdidos no pecado. E ainda a participação especial do coral Usadam (União das Senhoras das Assembléias de Deus de Americana), do coral Unadcam (União das Crianças e Adolescentes das Assembléias de Deus de Americana), do coral Umadame (União da Mocidade das Assembléias de Deus de Americana). E da cantora sacra Vaquíria de Oliveira, da cidade de São Paulo-SP
É esperado cerca de 20 mil pessoas para participarem deste evento de fé e missões, “missões é um desafio, missões é amor em ação” salientou o pastor Antônio Munhoz presidente da Igreja.


































A 11ª Conferência Missionária de Americana, de 24 à 27 de março de 2011. Será transmitida ao vivo pela internet.

No site: http://www.adamericana.com.br/

Para assistir é necessário conexão miníma de 2mb.

Horários das transmissões:
Dias 24 à 27 - De quinta-feira a Domingo - Noite: 19hs00 às 21hs00
Dia 27 - Domingo manhã Missionária das 8hs30 à 11hs00

O vídeo será disponibilizado nos horários citados acima.

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Participe!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

JULGAMENTOS E DESTINO FINAL DO PLANETA TERRA

Estudo elaborado por Pb Gilmar Custódio

INTRODUÇÃO

A palavra julgamento

O vocábulo grego traduzido por "tribunal" no Novo Testamento é "bema", cujo significado literal é "passo", representando "uma medida pequena".

A expressão em Atos 7.5 "No grego é bema podos" e é traduzido por "julgarei" "que denomina o espaço de um pé", referindo-se à plataforma oficial de onde se proferia discursos (At 12.21), juízos e sentenças (Jo 19.13), ou onde o réu comparecia (At 25.6).

Portanto, a palavra se refere ao "tribunal" ou a um "trono de julgamento".

O Novo Testamento menciona três tipos de tribunais:

Humano (1 Co 4.3), de Cristo e de Deus (2 Co 5.10; Rm 14.10).

E com cinco categorias de julgamentos:

Julgamento das nações (Mt 25.31-40).

Julgamento de Israel (Ez 20.34-38; Ml 3.2-5).

Julgamento dos salvos nos céus (2 Co 5.10).

Julgamento dos anjos (1 Co 6.3; 2 Pe 2.4; Jd v.6)

Julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).

Neste último, serão julgados todos os homens não inscritos no Livro da Vida (Ap 20.12,15).

Após o julgamento, o destino ou estado final destes são identificados como "fogo e tormento eterno"(Mt 25.41,46) e, "segunda morte" (Ap 21.8).

E para os salvos novos céus e nova terra (Ap 21.2-8).

I - O SIGNIFICADO DO JUÍZO DIVINO

Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. Romanos 11.32

O juízo divino é a resposta de Deus a humanidade. Como juiz declarou pela boca de seus profetas uma sentença, e essa sentença é uma petição da causa humana, da defesa do homem, do direito a vida, a liberdade, a alegria e a paz.

Deus declara uma sentença que justificará o justo e condenará o iníquo, defenderá a causa do inocente e cobrará das mãos do culpado a violência cometida, o dolo, a violação, ou seja, o tirar do outro aquilo que lhe era seu por direito, para satisfazer o eu.

Toda injustiça cometida contra o ser humano gera juízo, o profetas declararam juízos sobre nações, povos, comunidades e pessoas.

Há juízos contra o homem maligno e contra os espíritos malignos.

A sentença esta dada e ela é fruto de uma causa e essa causa é a liberdade dos filhos dos homens ao direito de uma vida cheia de justiça.

E somente uma parte da humanidade será justificada, a que sofreu o dano. A que causou o dano, a parte condenada, averiguada como inadimplente no amor, desumana, amiga da mentira, inventora de males, cheia de inimizades, prontas para ferir o próximo, arcará com as conseqüências de sua irresponsabilidade.

O homem vive debaixo da misericórdia divina. O homem exerce hoje sua maldade, sua iniqüidade, sem que haja repentino juízo sobre suas obras é uma condição de graça.

Deus permite que mesmo que o homem faça o mal, continue a viver, tendo todas as oportunidades de mudar, de rejeitar o mal e escolher o bem.

Milhões de pessoas caíram através de governos genocidas, milhões pereceram de fome por causa de condutas antiéticas de corporações.

Milhões morreram de enfermidades em virtude de produtos comercializados de conhecido caráter prejudicial ao ser humano.

Milhões foram enganados por falsos discursos de falsos lideres religiosos.

Milhões deixaram de desfrutar a plenitude da vida humana por serem enganados por uma falsa filosofia, ou por um sistema de valores de propósitos sombrios, dirigidos de forma proposital.

Milhões pereceram pelo desvio de verbas públicas, pela corrupção do sistema judiciário, legislativo e executivo da maioria dos paises denominados livres.

O significado do juízo divino é o homem indo de encontro a sua própria malignidade. Significa que as cordas da graça e do amor, da misericórdia, da tolerância foram cortadas.

O livro do Apocalipse é o livro dos juízos, o juízo é o momento do encontro do homem com o resultado de suas próprias atitudes, sem contar com as barreiras que o protegiam das conseqüências de seus próprios atos.

O juízo pode ocorrer na vida de um homem, numa área de sua vida. Ou para toda sua vida. Em cristo, o homem alcança misericórdia infinita. quando tivermos que ir de encontro a nossa maldade, ele irá conosco. Em Cristo, o juízo de Deus é sempre favorável ao ser humano.

Porque Cristo estabelece no nosso coração a condição de justiça, do caráter daqueles que reivindicam o bem, e que juntam suas vozes para resistir a tudo que destrói ou limita a vida humana.

Em Cristo a causa é a nossa causa. Em Cristo, seremos nós que iremos reclamar os direitos. Em Cristo podemos ser vitoriosos quando ocorrerem os juízos. Porque Deus concederá ganho de causa ao coração que anseia a justiça. Porque a misericórdia prevalecerá sobre o juízo.

II - JULGAMENTO DE ISRAEL (EZ 20.33-38; ML 3.2-5; Mt 25.1-30).

1. Tempo: Na segunda vinda de Cristo.

2. Lugar: Na Terra, no "deserto dos povos" (Ez 20. 35).

3. Juiz: Jesus Cristo.

4. Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.

5. Base: Aceitação do Messias.

6. Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.

7. Textos: Ezequiel 20. 33-38.

Acontecerá na terra após a manifestação visível e triunfal de Cristo. Separará os judeus fiéis dos infiéis, o trigo do joio. Uns serão condenados e outros desfrutarão do Milênio.

Quando será o julgamento?

No final da Grande Tribulação, por ocasião da segunda fase da volta do Mestre.

O local do julgamento será na terra, já que Israel é um povo terreno. (Ez. 20.34-38). Todos os Israelitas vivos serão reunidos e julgados.

A base do julgamento será a separação dos salvos do meio dos incrédulos. As obras de cada um serão avaliadas.

“Far-vos-ei passar debaixo do meu cajado e vos sujeitarei à disciplina da aliança; separarei dentre vós os rebeldes e os que transgrediram contra mim.” (Ez. 20.37,38)

O resultado será: Os incrédulos são tirados da terra... “Não entrarão na terra de Israel” (Ez. 20.37).

“E o servo inútil, lançai-o para fora, ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt. 25.30).

Os incrédulos são destruídos antes de começar o reino Milenial (um período de mil anos, onde Cristo reinará com os seus súditos. Será um reino de paz e justiça).

Os salvos são levados para a benção milenar. Nenhum rebelde entrará no reino. Sem vestes de núpcias (símbolo da pureza e justiça de Deus), o homem fica impossibilitado de adentrar as regiões celestiais.

“Ele purificará os filhos de Leví e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao Senhor ofertas justas.” (Mal. 3.2,3, 5).

III - JULGAMENTO DAS NAÇÕES (MATEUS 25.31-40)

1. Tempo: Na segunda vinda de Cristo a terra.

2. Lugar: Vale de Josafá (Joel 3:2)

3. Juiz: Jesus Cristo.

4. Participantes: Todos os crentes que escaparam da grande tribulação e os não crentes na terra: Mateus 20.1-16; 25.1...; 14...; 31...; Lucas 19.11-27. 5. Base: Tratamento dados aos "irmãos" de Jesus Cristo, ou seja, a Israel.

6. Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.

7. Textos: Mateus 25. 31-46; Joel 3:2.

“Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si.” (Joel 3.1,2)

Após o ajuntamento e julgamento de Israel, os gentios serão julgados:

O local do julgamento é na terra, no Vale de Josafá. Determinar este local é difícil. Talvez seja o vale da benção (2 Cr. 20.26) ou o vale de Cedrom que fica nos arredores de Jerusalém.

Na volta do Senhor um vale será criado. (Zc 14.4) Josafá significa “Jeová julga”, talvez seja esse o vale criado no Monte das Oliveiras.

Todos os povos ou nações serão julgadas.
A base do julgamento será o tratamento dispensado ao povo de Israel.

Ele aparecerá às nações como um pastor que separa as ovelhas dos bodes, é igual ao remanescente fiel de Israel que deram testemunho de Cristo durante o período da tribulação e não se curvaram diante da besta (Ap 7, 11.1-12). “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt. 25.40,45)

O resultado será:

Aos destinados à direita “Vinde, benditos de meu pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt. 25.34).

Aos destinados à esquerda “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt. 25.41)”.

Este julgamento será efetuado sobre os vivos.

Elas se tornarão as nações que habitarão a terra durante a era do reino milenar, segundo a predição dos profetas do Antigo Testamento (Is 11.10).

1- Como será o Juízo das Nações?

Este julgamento não deve ser confundido com o juízo final!

Trata-se de um julgamento apenas de pessoas vivas, que de alguma forma passaram pela Tribulação e não morreram.

Ainda que a população da Terra fique muitíssimo reduzida; quando Jesus voltar, além do remanescente de Israel, existirão dentre as nações pessoas vivas ímpias e também pessoas vivas que não aceitaram a marca da Besta e creram na mensagem do Evangelho do Reino.

Na volta do Senhor existirão também nações inteiras que perseguiram a nação de Israel e serão punidas dentro do contexto mundial.

2- No julgamento das nações, são definidos em alguns pontos: ··.

1- Jesus separará quem entrará no Reino, de quem não entrará (os bodes serão separados das ovelhas (Mt 24.29-31; 25.1-13).

2- Jesus redesenhará o mapa mundial; Israel será “o cabeça” das nações; Jesus reinará sobre a Terra e a sede do governo mundial será Jerusalém. Algumas nações se tornarão insignificantes no contexto mundial devido ao tratamento dado aos judeus.

3- Não poderá haver influência satânica no reino do Senhor, por isso, Satanás será preso.

4- As condições serão as mais favoráveis possíveis para o ser humano, pois: As nações perversas serão punidas dentro do contexto mundial; os maus não entrarão no reino, Satanás estará preso, a humanidade terá a lembrança do castigo passado recentemente, o próprio Senhor Jesus estará reinando visivelmente e presente corporalmente na Terra, os homens terão a sua saúde restaurada e o equilíbrio da natureza voltará.

Para que o Reino comece com estas condições, será necessário antes o julgamento das nações com a reorganização da ordem perdida no caos da Tribulação.

IV - JULGAMENTO DOS SALVOS (2 CO 5.10).

Pode ser classificados em dois grupos:

1- Referente ao estado presente:

O julgamento da cruz (Jo 5.24; Rm. 5.9).

Na cruz, o Senhor Jesus recebeu em seu corpo a sentença divina, morrendo por todos os pecadores (Jo 5.25; 12.31; 19.17,18; 1 Pe 2.24; 3.18; Gl 3.13; Cl 2.13-15; 2 Co 5.21; Hb 9.26). Por isso, nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus (Rm 8.1; Jo 5.24).

O julgamento do crente pela disciplina (Hb. 12.5-11);

O auto julgamento do crente (1 Jo 1.9; Sl. 32.51)

Hoje, quando um servo de Deus peca, tem o Senhor Jesus como o seu Advogado, mas deve fazer sempre um auto julgamento, confessando os seus pecados e colocando-se diante do Senhor (1 Jo 2.1,2; 1 Co 11.31,32; Hb 3.12,13; 12.7; 1 Pe 4.17; 1 Co 5; 1 Tm 1.20; Tg 5.16; 1 Co 4.3,4).

O homem regenerado sente que o pecado é veneno para sua vida espiritual. O antídoto é a comunhão com Deus, a meditação na palavra, um auto julgamento constante:

Alguém já disse “que o maior inimigo do homem é ele mesmo”. “É preciso autodisciplina, uma conduta ilibada”. “Sede Santos, porque eu sou Santo”. O imperativo moral do evangelho é algo que deve ser levado a sério.

2- O Tribunal de Cristo:

1. Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.

2. Lugar: No céu.

3. Juiz: Jesus Cristo.

4. Participantes: Todos os membros do "Corpo de Cristo".

5. Base: “Obras ao serviço da Igreja, no quadro do Mistério".

6. Resultado: Galardões ou perda de galardões.

7. Textos: 1 Coríntios 3.11-15; 2 Coríntios 5.10.

Ocorrerá logo após o Arrebatamento da Igreja.

É importante não confundir esse julgamento com os outros mencionados nas páginas sagradas.

Todos os salvos arrebatados serão julgados pelas suas obras, para receber ou não galardão (2 Co 5.9,10; Rm 14.10-12; 1 Jo 4.17).

Não se trata aqui de juízo para condenação, mas para avaliação do trabalho realizado para o Senhor (1 Co 3.10-15; 2 Tm 4.7,8).

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." 2Co 5.10A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas "ante o tribunal de Cristo", de todos os seus atos praticados por meio do corpo, bons ou ruins.

Vejamos alguns pontos:

1- Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10; Ec 12.14).

2- Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua igreja (Jo 14.3; 1Ts 4.14-17).

3- O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22, 2Tm 4.8).

4- A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; 2 Jo 8) de ficar envergonhado diante Dele "na sua vinda" (1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15).
Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.

5- Tudo será conhecido. A palavra "comparecer" (gr. phaneroo, 5.10) significa "tornar conhecido aberta ou publicamente". Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade,

a) - Nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16),

b) - Nosso caráter (Rm 2.5-11),

c) - Nossas palavras (Mt 12.36,37),

d) - Nossas boas obras (Ef 6.8),

e) - Nossas atitudes (Mt 5.22),

f) - Nossos motivos (1Co 4.5),

g) - Nossa falta de amor (Cl 3.23-4.1) e

h) - Nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).

6- Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).

7- As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua recompensa: "Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer" (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10).

As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele recompensados (Hb 6.10): "cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer" (Ef 6.8).

8- Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários: Obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 19.30), recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; 1Pe 1.7).

9- A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e piedade (2Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; 2Tm 1.16-18).

Deus vai conceder Cinco tipos de coroas nesse julgamento.

1ª - Coroa de Glória.
IPe. 5:4 (“E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.”).

2ª - Coroa incorruptível. I
Co. 9:25 (“E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.”)

3ª - Coroa de Alegria.
Fl. 4:1 (“Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.”)

4ª - Coroa de Justiça.
II Tm. 4:8 (“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.”)

5ª - Coroa de vida.
Ap. 2:10 (“Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida..”)

V - JULGAMENTO DE SATANÁS E DOS ANJOS DECAÍDOS (1 CO 6.3; 2 PE 2.4; JD V.6)

Julgamento dos Anjos:

Tempo: Provavelmente depois do milênio.

Lugar: Não especificado.

Juiz: Cristo e os crentes.

Participantes: Anjos caídos.

Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.

Resultado: Lançados no lago de fogo. Textos: Jd 6; 1Co 6.3
.
Depois do Milênio os anjos caídos serão julgados.

No fim do reino milenar de Jesus Cristo, Satanás será solto de sua prisão por um período de tempo. Ele sairá e enganará as nações e essa será a sua última rebelião contra Deus.

E terminará com a terrível destruição dos anjos rebeldes e junto com Satanás serão lançados no lago de fogo e ficarão ali para sempre.

“E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Judas 6).

O julgamento se dará antes do grande trono branco. Todos os anjos serão julgados.

“Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo..” (2 Pd2.4).

A base do julgamento:

Rebelião contra Deus. Deixaram à fidelidade e seguiram a Satanás. (Is. 14.12-17; Ez. 28.12-19).

O resultado será: Lago de fogo para sempre.

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. (Ap. 20.10)

“Vi um grande trono branco e aquele e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles”. (Ap. 20.11)

Na verdade o juízo de satanás e os demônios já aconteceu, eles esperam apenas a condenação que lhes está reservada. Ez. 28.13-19

O diabo e seus anjos já têm o lago de fogo e enxofre como seu lugar eterno, pelo juízo que já recebera.

“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Mt 25. 41.

VI - JULGAMENTO DO GRANDE TRONO BRANCO (AP 20.11-15)

“Vi um grande trono branco e aquele e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles”. (Ap. 20.11)

O Julgamento dos mortos, ímpios e não redimidos.

Tempo: Depois do Milênio.

Lugar: Perante o Grande Trono Branco.

Juiz: Jesus Cristo.

Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.

Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.

Resultados: O lago de fogo.

Textos: Ap 20.11-15

O Julgamento do Grande Trono Branco é o julgamento final antes que os perdidos sejam lançados ao lago de fogo, é o lugar em que será lavrada a eterna punição aos perdidos pecadores. Ap 20.11-15.

Este julgamento ocorrerá após o milênio e após Satanás, a besta e o falso profeta serem lançados ao lago de fogo (Ap 20. 7-15).

Os livros ao serem abertos mostram os feitos de todos os homens, bons ou maus, pois Deus sabe tudo o que já foi dito, feito ou mesmo pensado; e Ele recompensará ou punirá cada qual de forma justa (Sl 28. 4; Sl 62.12; Rm 2. 6; Ap 2. 23; Ap 18. 6; Ap 22.12).

“Este será o grande dia: o Juiz, o Senhor Jesus Cristo, vestido de majestade e terror”. As pessoas que serão julgadas são os mortos, pequenos e grandes, jovens e velhos; altos e baixos; ricos e pobres.

Ninguém é tão vil que não tenha talentos dos quais deverá prestar contas; e ninguém é tão grande que possa se livrar da prestação de contas; não somente os que estiverem vivos quando Cristo vier, mas todos os mortos também.

Há um livro de memórias para o bem e o mal; o livro da consciência dos pecadores, mesmo que antes secreto, então será aberto. Cada homem recordará todos os seus atos passados, ainda que muitos os tenham esquecido há muito tempo.

No julgamento, serão abertos os livros:

1- O livro da consciência Rm 2.15;

2- O livro da natureza Sl 19.1-14;

3- O livro da lei Rm 2.12;

4- O livro do Evangelho Rm 2.16;

5- O livro das memórias Lc 16.25;

6- O livro das obras Ap 20.12;

7- O livro da vida Ap 20.15.

Todas as pessoas serão julgadas, e todas receberão de Deus o que merecem, ninguém se dará por inocente diante de Deus, porque cada um será julgado de acordo com os livros citados.

Os homens serão condenados ou justificados pelas suas obras; Ele provará seus princípios por suas práticas... Esta é a segunda morte, a separação final entre os pecadores e Deus.

Fica explicado que os justos gozarão de vida eterna na presença do Senhor e os ímpios sofrerão castigo eterno e separação eterna do senhor e a futura morada dos justos será o céu. (2 Co 5.1; 1Pe 1.4) e a dos ímpios será o inferno lago de fogo. (Mc 9.43-44; Ap 20.14).

Segue as condições finais dos ímpios e pecadores.

a) - Separação eterna de Deus. (Lc 13.25-28; 2Ts 1.9).

b) – Trevas exteriores. (Mt 22.13; 2Pe 2.4,17; Jd 6,13).

c) – Fogo eterno, ou seja, não se apaga. (Mt 18.8; Mc 9.43,45, 48; 2Pe 3.7;).

d) – Desprezo eterno. (Dn 12.2).

e) – Tormento eterno. (Ap 14.10-11).

f) – Castigo eterno. (Mt 25.46).

g) – Perdição e ruína eterna. (2Ts 1.8-9; Fp 3.18-19; Mt 7.13; Rm 9.22; 2Pe 3.7).

h) – Onde o fogo queima e o bicho não morre. (Mc 9.44).

i) – Ira de Deus. (Rm 2.5,8, 9; 1Ts 1.10).

j) – Retribuição (castigo equivalente à maldade). (2Co 11.14,15; 2Tm 4.14; Ap 18.6; 22.12).

K) – Segunda morte. (Ap 20.14; 21.8).

VII – O DESTINO FINAL DO PLANETA TERRA

A criação dos novos Céus e Terra

A cena que se abre após o juízo do grande trono branco é a dos novos céus e nova terra. Não se sabe se a nova terra será maior que a presente ou se o sistema solar será o mesmo.

Pois a Bíblia afirma que não haverá necessidade do sol ou da lua, o que indica que a luz do sistema atual não será necessária.

Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. (Isaías 65.17).

Deus irá desfazer todo o universo, através de uma bola de fogo, mas irá proteger os seus com o poder de Sua mão, e irá criar novos Céus e nova Terra.

Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.

Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convêm ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (II Pedro 3.10-13)

"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." (Apocalipse 21.1)

Estes novos Céus e Terra serão absolutamente livres do pecado e de toda sua maldição:

Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. (Isaías 66. 22)

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (II Pedro 3.13)

A Nova Jerusalém

Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. (Hb 11.10,16)

A Jerusalém celestial já estará pairando sobre a Jerusalém terrestre durante o milênio e será morada de Cristo e de Seus remidos, enquanto estarão governando sobre a Terra:

E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. (Ap 21. 10)

E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. (Ap 21. 24)

E esta mesma cidade será morada eterna dos salvos

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus." (Ap 21. 3)

A santa cidade será imensa

E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura.

E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. (Apocalipse 21. 16)

Cada estádio, pelo sistema israelita, media aproximadamente 178 metros. Multiplicando 12.000 x 178 temos que a cidade tinha 2.136km de comprimento, de largura e de altura, com isto temos que Nova Jerusalém tem um volume maior que o de Plutão!

A Eternidade (a situação final do universo)

A Eternidade se iniciará com Cristo após ter vencido a todos os inimigos, sendo o último a morte, entregará o Reino Eterno ao Pai:

Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.

Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. (I Co 15. 24-28)

No reino os salvos estarão em completo e perpétuo gozo e sentirão indescritível felicidade eternamente:

E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. (Ap 21. 4)

Haverá completa comunhão com Cristo:

E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. (Jo14. 3)

E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome. (Ap 22 .4)

Haverá pleno conhecimento de todas as coisas

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. (I Jo 3. 2)

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. (I Co13. 12)

Haverá completa glória

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. (II Co 4.17 )

Não haverá maldição

"E ali nunca mais haverá maldição contra alguém..." (Ap 22. 3a)

Os salvos servirão a Deus

"... e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão." (Ap 22:3b)

E reinarão os salvos com Deus para todo o sempre

E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.

E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap 22. 5,17)


VII – O FUTURO DOS JUSTOS

O crente terá vida eterna em Jesus Cristo, a vida eterna não se refere apenas a existência eterna, pois todos os homens ímpios e justos existirão para sempre. A vida eterna em Cristo Jesus é com respeito a qualidade desta vida. O cristão tem a vida de Cristo.

A vida em Cristo é uma dádiva ao crente salvo é uma benção eterna que jamais lhe será tirada. (Cl 1.17; 2.20; 1Jo 3.2; Ap 2.10).

“E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu filho. Aquele que tem o filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida”. (Jo 5.11-12).

No paraíso, no reino milenar ou com Ele morando na Nova Jerusalém, o salvo sempre estará em sua presença, é a vida na Casa do Pai assegurada em Jesus Cristo. (Jo 14.2-3).

A habitação eterna do cristão é no céu, lugar que Cristo Jesus preparou.

01- O céu lugar onde Jesus está. (Jo 14.2,3; At 7.56; Lc 1.2; 2Co 5.2; Fp 1.23)

02- Céu lugar espaçoso com muitas moradas. (Jo 14.2,3)

03- O céu é o melhor lugar. (Hb 10. 34; 11.16)

04- O céu é o lugar ideal. (Mt 6.10)

05- O céu é lugar herdado. (1pe 1.4; Rm 8.17)

06- O céu é um lugar de recompensa. (Mt 5.12; 6.20; 19.21; Lc 12.33)

07- O céu é um lugar de louvor. Ap 19.1)

08- O céu é um lugar de esplendor e glória. (Ap 21.22)

09- O céu é um lugar alegre. (Ap 21.4; Mt 25.21,23; Lc 15.7,10; Hb 12.2)

10- O céu é um lugar de identidade pessoal. (Jo 14.2,3)


BIBLIOGRAFIAS
Apocalipse, versículo por versículo da CPAD
APOCALIPSE Capítulo XX - Severino Pedro da Silva

Bíblia de Referências SCOFIELD
Escrito por C. I. Scofíeld

http://www.cpad.com.br/ / Revistas e Lições Bíblicas

HENRY, Matthew. Comentário bíblico de Matthew Henry. 3. ed., RJ:CPAD, 2003, p. 1113-4).

Bíblia Plenitude – CPAD

Bíblia de Estudos Pentecostal – CPAD

Bíblia de Estudos Mundo Novo

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O homem um ser social

O homem foi criado para viver em comunhão, com seu Criador e com seus semelhantes, o próprio Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só (Gn 2.18)”. Em (Ec 4.9) diz: “...Melhor é serem dois do que um...”. O Senhor Deus nunca quis que o homem vivesse na solidão, pois a solidão causa desconforto, saudade, depressão, e a pessoa se sente inútil com a ausência de laços afetivos.
E a solidão só se vence com boas amizades, com simpatia, empatia, com namoro e casamento. Apesar de que nos dias atuais a palavra namoro esta fora de moda, os adolescentes e jovens adotaram o ficar, ficar não tem nada haver com o namorar, isso é uma distorção dos meios de comunicação aos valores morais estabelecidos por Deus.
Os jovens de hoje sofrem, pois a mídia apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos sexuais sem censuras, como forma prazerosa de viver a vida, tais comportamentos levam o jovem à promiscuidade sexual com tristes conseqüências e quando um moço ou moça fala sobre namoro sério, ele, ela, são alvos de piada e gozação por parte dos colegas de escola e de jovens que se dizem “crentes”, pois vivem nas igrejas, mas são descompromissados com Deus.
O namoro é um momento muito importante na vida de uma pessoa, agora o ficar, segundo como os jovens definem é o mesmo que passar o tempo com alguém sem ter compromisso com esse alguém e ai rolam beijos, abraços, relações sexuais e a até filhos indesejados e fora do contexto.
Nos anos 60 começou na Europa a chamada revolução sexual e no Brasil a partir dos anos 70, e essa dita revolução afirmava que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive o sexo livre, a satisfação pessoal e a sensação do momento, sem ligação de sentimentos, entre os parceiros.
E de lá para cá a queda foi vertiginosa, o namoro foi deixado e os jovens foram forçados a abandonar os hábitos conservadores e adotar práticas pecaminosas ditadas pela cultura social. E a desvantagem maior é para a mulher, pois fica mal vista, mal falada e sujeita a uma gravidez indesejada.
É importante a mulher lembrar de que ela não é objeto descartável, que é usado e depois jogado fora. Moços e moças servos do Deus altíssimo valorizem as suas vidas, mesmo que zombe, Deus vos livrará dessa pressão maligna que atua no mundo sem Jesus. Jesus disse: O mundo jaz no maligno (I Jo 5.19), o sentido direto da palavra quer dizer: O mundo balança nos braços do diabo.
Infelizmente existem moças que com medo de perder aquele rapaz lindo, maravilhoso, cedem à tentação ao ouvirem, quando o belo diz: Amor prove-me, que me ama realmente. Esse é o golpe mais velho e baixo que já existiu, não caia nessa! Ele não ama coisa nenhuma e nem está preocupado com as conseqüências que ela e somente ela vai enfrentar, ele quer apenas se divertir com o corpo dela e mais nada. A resposta correta é: Se você realmente me ama espere pelo casamento.
Deus nunca estimulou a transa, muito pelo contrário a Bíblia condena essa prática, ou seja, o relacionamento fora do casamento (At 15.29; 21.25; I Cor 6.13-18; II Cor 12.21; I Ts 4.3-5). Deus sempre valorizou o casamento, em (Hb 13.4) a Bíblia diz: “Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.
Jovem conserve a sua vida integra e na presença do Senhor e com toda certeza Ele te honrará todos os dias da tua vida. Deus vos abençoe.
Presbítero Gilmar Custódio, líder da mocidade da congregação da Rua Inácio Antônio, centro (S.B.O) por sete anos.

O HOMEM DE DEUS

Textos bíblicos: Dt 33.1; I Rs 17.18; II Rs 4.7; II Cr 8.14 b; I Tm 6.11
Uma das expressões mais lindas que encontramos nas Sagradas Escrituras é a de homem de Deus. Ela soa bem aos nossos ouvidos e faz bem ao nosso coração. Como é bom quando alguém nos chama de homem de Deus, mas na realidade somente o nosso comportamento, a nossa vida, o nosso modo de ser e que vai demonstrar, ou seja, que vai caracterizar se somos ou não homens de Deus.
O que credencia um homem a ser chamado de homem de Deus é a sua chamada feita pelo próprio Deus (Ex 3.9,10) e segundo; ser preparado pelo próprio Deus (Ex 3.1).
Em primeiro plano o homem de Deus é chamado para servir (Jo 12.2), servir com integridade (I Cr 28.9), servir com temor (Sl 2.11), servir com alegria (Sl 100.2), servir com humildade (At 20.19), servir com fervor (Rm 12.11). Em segundo plano o homem de Deus é chamado para dar frutos (Jo 15.16), e os quais devem ser acompanhados por Deus (Ex 3.12), e a sua ação seja sempre pelo poder de Deus (Ex 4.1-5).
O homem de Deus é uma pessoa acima de tudo responsável, com Deus, e com a ordem do culto prestado a Deus (Ex 30.34-36), é seu dever corrigir os maus hábitos do povo, no transcorrer do culto, tais como: De dormir, andar, conversar, de não participar do cântico congregacional e do assentar-se de modo irreverente. É de sua responsabilidade também a ministração da palavra de Deus, e como representante de Deus precisa ter conhecimento profundo das Escrituras (II Tm 2.15), deve ter Ela aplicada em sua própria vida (Sl 119.11).
Como ministro do evangelho o homem de Deus deve zelar da igreja do Senhor, manter a sã doutrina (I Tm 1.3; Tt 1.13), colocar em ordem a administração e os negócios da mesma (Tt 1.15; I Co 11.34). Ter compromisso com os companheiros, ser fiel a eles (Col 4.7-9), nos negócios, no horário, nas aflições (Ap 1.9), na oração (I Sm 12), ajudar a levantar alguém cai (Ec 4.10), estar unido aos companheiros (Jo 17.21-23).
Além das responsabilidades e dos compromissos é preciso cuidar de si mesmo; do testemunho (I Tm 4.1), dentro e fora de casa, com a apresentação pessoal, ter cuidado com o mau hálito, ter cuidado com o odor, não andar fedido, ter o cuidado com o traje e com o asseio pessoal.
O andar do homem de Deus é em humildade (II Rs 4.9; Mq 6.8) a Bíblia mostra sete dádivas de Deus aos que andam em humildade: São considerados por Deus (Sl 138.6), gozam da presença de Deus (Is 57.15), são livrados por Deus (Jó 22.29), são exaltados por Deus (Lc 14.11; 18.14), são os maiores no reino de Deus (Mt 18.4), são mais agraciados por Deus (Tm 4.6), são honrados por Deus (Pv 18.12; 29.23).
O servo do Senhor como ministro do evangelho precisa, e necessita andar em verdade e isso significa: Falar a verdade (Zc 8.16; Ef 4.25), ser homem de verdade (Mc 12.14; Ex 18.21), andar em amor (Ef 5.2), porque quem anda em amor perdoa (Ef 4.32) porque quem anda em amor não prejudica (I Cor 6.7).
O homem de Deus anda em Espírito, ou seja, é controlado pelo Espírito é sensível ao seu toque, e é cheio de prudência (Ef 5.15; Pv 22.3) e Deus é com ele (Gn 17.1).
As qualidades pessoais que precisam estar em evidencia na vida do homem de Deus são: Exercer a liderança (II Sm 7.8), agir com honestidade (I Tm 3.2), ser diligente (Ec 11.6), ser discreto (Tg 1.19), ser dotado de auto-critica (II Cor 13.5).
O homem de Deus necessita ter qualidades espirituais, ou seja, confiar em Deus (Sl 20.7; 27.3), te autoridade de Deus (II Rs 1.10), ser fiel a Deus (I Rs13.8), viver em comunhão com o Senhor (Ex 19.3), e ter o fogo de Deus aceso na alma (Jz 7.16).
A administração do homem de Deus tem que ser de boa qualidade, pois ele precisa administra bem o tempo (Ef 5.16), ter tempo para a oração (Sl 55.17), ter tempo para o descanso (Mt 8.23,24), ter tempo para estudar a palavra de Deus (I Tm 4.13), ter tempo para a família (I Tm 5.8), ter tempo para testificar (At 16.30-32; At 17.16-17), ter tempo para ajudar o seu semelhante e para trabalhar e ainda administrar os talentos recebidos (Mt 25.15).
O homem de Deus, chamado pelo Senhor paga um preço, o preço da renúncia (Hb 13.24,25, 26), o preço da solidão (Ex 34.28; Ex. 19.3), o preço da oposição (Nm 12.2-5). Mas acima de tudo Deus concede vários privilégios aos seus servos, é honrado por Ele (II Rs 8.4; Jo 12.26), é protegido por Ele (Sl 59.16), é reconhecido como homem de Deus (I Sm 9.6), a sua palavra se cumpre (I Rs. 17.16).
Diante deste quadro o homem de Deus precisa ser vigilante, pois vários perigos estão a sua volta tais como: O orgulho, a Bíblia aponta quatro sentenças aos orgulhosos, a) Serão resistidos (Tg. 4,6), b) Serão apodrecidos (Jr 13.9), c) Serão espalhados (Lc 1.51), d) Serão punidos (Ml 4.1).
A ambição, pelo dinheiro (I Tm 6.9,10), pela glória, pelos aplausos (Ef 2.9), pela grandeza (Jr 45.5; Rm 12.16), e junto com todas essas mazelas o diabo sempre prepara uma Dalila, cuidado! (Jz 16.4).
As bênçãos que acompanham o homem de Deus são; a benção da prosperidade (Gn 39.3; Dt 28.1-44), da providência (I Rs 17.6-16; Mt 6.26). Providência é derivada da palavra (providentia do latim ) e significa; acudir, atender no momento certo. Ainda possui a benção da preservação (Sl 31.23; II Tm 1.1), preservação vem da palavra (preservar) que significa; livrar, guardar, ser protegido de algum mal ou dano. Portanto seja um homem de Deus que trilhe o caminho da verdade, da pureza, da santificação e acima de tudo seja cheio do Espírito Santo. Amém.
Por pastor Antônio Munhoz, presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Campo de Americana.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

UM TESOURO ESCONDIDO

Pb Gilmar Custódio
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e lança-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Entendemos. E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E Jesus, tendo concluído estas parábolas, se retirou dali (Mt. 13.44-52).
As parábolas: do joio, da pérola de grande valor, da rede de pesca, e das coisas novas e velhas, pertencem a esta mesma fonte informativa. A parábola do tesouro escondido em um campo, campo este de pouco valor comercial, mas que em seu interior tinha um tesouro valioso que alguém escondera.
Nos tempos antigos era comum esconder riquezas, isto se originou pela dificuldade em proteger os tesouros dos ladrões, da avareza dos vizinhos e outros perigos que ameaçassem sua perda, este costume é praticado até hoje, especialmente por aquelas pessoas que desconfiam dos bancos.
Naqueles tempos alguns escondiam em casa, outros por maior segurança ocultavam no campo, próximo a rochas ou árvores, ou seja, em lugar que não se perdesse de vista e de fácil acesso. Em muitos casos nem os próprios familiares sabiam da existência de tais tesouros e se acontecesse do chefe da casa morrer o tesouro estava perdido.
No livro do profeta Jeremias a Bíblia fala da prática de se ocultar tesouros. Jr. 41.8 - Mas houve entre eles dez homens que disseram a Ismael: Não nos mates a nós, porque temos no campo tesouros escondidos, trigo e cevada, azeite e mel. E ele por isso os deixou e não os matou como a seus irmãos.
Nas leis Judaicas estabelecia que quem vendesse um campo e no seu interior houvesse um tesouro escondido, o comprador do campo era dono de tudo e não tinha obrigação de devolver o tesouro encontrado.
Esta parábola do tesouro oculto ilustra a descoberta acidental do reino de Deus; e a parábola da pérola, a descoberta do reino de Deus por esforço diligente.
A parábola do tesouro escondido mostra que certo homem saiu a caminhar, como se estivesse, a andar simplesmente para passar o tempo, ou seja, estava sem compromisso.
E adentra naquele determinado campo, quando resolve parar para descansar um pouco, talvez parou próximo a umas rochas ou próximo a uma árvore, que como ponto de referencia alguém escondera uma grande riqueza naquele local.
Ele de momento não acredita no que vê tamanha é a sua surpresa e a sua alma esta envolvida de emoções, fica perplexa diante de tanta maravilha. O que Ele faz? Que atitude tomar? Ele chega a seguinte, decisão; “vou esconder melhor este tesouro”, talvez estivesse um pouco descoberto, aparecendo alguns detalhes, ele então cobre com terra, pedras, madeiras, enfim oculta.
E diz consigo mesmo; “vou falar com o proprietário deste campo” e dirige-se até ele, sem revelar nada, procura saber o valor do campo, saber se estava à venda. Ao saber o valor do campo e que estava a venda, ele volta para sua casa, e faz cálculos, e movido pela alegria, ele diz; “Preciso vender tudo quanto tenho, pois este tesouro é muito grande, é incrível, eu não posso perdê-lo”. Movido pelo gozo que invade a sua alma vende tudo quanto tem e compra aquele campo, o campo em si não tinha muito valor comercial, mas o tesouro que estava dentro do campo este sim tinha um valor altíssimo.
O que é vender? Vender é o mesmo que trocar, você troca um objeto qualquer, por dinheiro. Caro leitor, qual é a representação deste campo? Qual o significado desse campo para a humanidade? Ora há em Jerusalém fora da cidade, ou seja, fora do arraial, tem o monte chamado Caveira ele recebeu este nome por ter o formato semelhante a uma caveira, é chamado também de Monte Calvário.
Este campo foi o cenário do maior sacrifício da história humana, nele o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus, foi imolado, para tirar o pecado dos homens, ou seja, daqueles que crerem no seu sacrifício e se arrependem de seus pecados e o aceitam como seu Salvador Pessoal.
Um dos ladrões que estava crucificado ao lado do Senhor Jesus Cristo, naquele campo de dor, um lugar desprezível, ou seja, um campo sem valor comercial algum, pois eram levados para aquele lugar os malfeitores para serem mortos. Ele olhou bem para o Senhor Jesus Cristo, e viu e descobriu ali naquele campo de dor um grande tesouro, e disse: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. E Jesus lhe disse: “Hoje mesmo estará comigo no paraíso”.
E este Tesouro meus amigos, é o Senhor Jesus Cristo, que os soldados romanos não viram que os Judeus não viram que Pilatos não viu, muito menos o outro ladrão que estava junto crucificado. Só se pode ouvir a voz do centurião que disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus”.
Hoje existe rua envolta do Monte Caveira, os Judeus até hoje passam por lá e ainda não foram capazes de descobrir o grande Tesouro que existe ali.
E você meu amigo ainda não conseguiu ver este Tesouro. Prezado leitor todos aqueles que olham para o Calvário encontram o maior Tesouro, encontram Jesus Cristo, o dono da vida, encontram perdão, libertação, justificação, regeneração, cura de enfermidades, batismo com o Espírito Santo, e o nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
A parábola em apreço ilustra o valor da verdade que se acha em Cristo Jesus que inclui a própria pessoa de Cristo, a mensagem do Evangelho e a vida eterna aos homens. Esta parábola ilustra o homem, em busca da verdade aqui, e ali, e o indivíduo é finalmente levado a descobrir, que realmente existe um Grande Tesouro neste mundo e que este Tesouro é Cristo Jesus.
Ao reconhecer essa maravilhosa descoberta, percebe-se que todos os outros Tesouros da Vida sejam eles: Riquezas materiais, intelectualidade, os prazeres da carne, a fama, não é nada comparada com esse Tesouro incalculável.
Essa foi à experiência dos apóstolos, encontraram este tesouro e trocaram tudo que tinham para ficarem com Ele, você também pode fazer esta troca hoje, troque a sua alma cansada, pelo descanso, troque o fardo do pecado, pelo jugo suave de Cristo, troque o caminho do mal, pelo caminho do bem, ou seja, venda tudo o que não presta na sua vida e troque por este Tesouro chamado Jesus Cristo. Este tesouro está ao seu lado agora.
Uma vez encontrado este Tesouro deve ser guardado para sempre.

Gilmar Custódio, é jornalista, presbítero, teólogo, preletor do evangelho, professor de Escola Bíblica e membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério Belém, em Santa Bárbara d’Oeste –SP.
Contato: pbgilmarcustodio@bol.com