sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O homem um ser social

O homem foi criado para viver em comunhão, com seu Criador e com seus semelhantes, o próprio Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só (Gn 2.18)”. Em (Ec 4.9) diz: “...Melhor é serem dois do que um...”. O Senhor Deus nunca quis que o homem vivesse na solidão, pois a solidão causa desconforto, saudade, depressão, e a pessoa se sente inútil com a ausência de laços afetivos.
E a solidão só se vence com boas amizades, com simpatia, empatia, com namoro e casamento. Apesar de que nos dias atuais a palavra namoro esta fora de moda, os adolescentes e jovens adotaram o ficar, ficar não tem nada haver com o namorar, isso é uma distorção dos meios de comunicação aos valores morais estabelecidos por Deus.
Os jovens de hoje sofrem, pois a mídia apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos sexuais sem censuras, como forma prazerosa de viver a vida, tais comportamentos levam o jovem à promiscuidade sexual com tristes conseqüências e quando um moço ou moça fala sobre namoro sério, ele, ela, são alvos de piada e gozação por parte dos colegas de escola e de jovens que se dizem “crentes”, pois vivem nas igrejas, mas são descompromissados com Deus.
O namoro é um momento muito importante na vida de uma pessoa, agora o ficar, segundo como os jovens definem é o mesmo que passar o tempo com alguém sem ter compromisso com esse alguém e ai rolam beijos, abraços, relações sexuais e a até filhos indesejados e fora do contexto.
Nos anos 60 começou na Europa a chamada revolução sexual e no Brasil a partir dos anos 70, e essa dita revolução afirmava que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive o sexo livre, a satisfação pessoal e a sensação do momento, sem ligação de sentimentos, entre os parceiros.
E de lá para cá a queda foi vertiginosa, o namoro foi deixado e os jovens foram forçados a abandonar os hábitos conservadores e adotar práticas pecaminosas ditadas pela cultura social. E a desvantagem maior é para a mulher, pois fica mal vista, mal falada e sujeita a uma gravidez indesejada.
É importante a mulher lembrar de que ela não é objeto descartável, que é usado e depois jogado fora. Moços e moças servos do Deus altíssimo valorizem as suas vidas, mesmo que zombe, Deus vos livrará dessa pressão maligna que atua no mundo sem Jesus. Jesus disse: O mundo jaz no maligno (I Jo 5.19), o sentido direto da palavra quer dizer: O mundo balança nos braços do diabo.
Infelizmente existem moças que com medo de perder aquele rapaz lindo, maravilhoso, cedem à tentação ao ouvirem, quando o belo diz: Amor prove-me, que me ama realmente. Esse é o golpe mais velho e baixo que já existiu, não caia nessa! Ele não ama coisa nenhuma e nem está preocupado com as conseqüências que ela e somente ela vai enfrentar, ele quer apenas se divertir com o corpo dela e mais nada. A resposta correta é: Se você realmente me ama espere pelo casamento.
Deus nunca estimulou a transa, muito pelo contrário a Bíblia condena essa prática, ou seja, o relacionamento fora do casamento (At 15.29; 21.25; I Cor 6.13-18; II Cor 12.21; I Ts 4.3-5). Deus sempre valorizou o casamento, em (Hb 13.4) a Bíblia diz: “Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.
Jovem conserve a sua vida integra e na presença do Senhor e com toda certeza Ele te honrará todos os dias da tua vida. Deus vos abençoe.
Presbítero Gilmar Custódio, líder da mocidade da congregação da Rua Inácio Antônio, centro (S.B.O) por sete anos.

O HOMEM DE DEUS

Textos bíblicos: Dt 33.1; I Rs 17.18; II Rs 4.7; II Cr 8.14 b; I Tm 6.11
Uma das expressões mais lindas que encontramos nas Sagradas Escrituras é a de homem de Deus. Ela soa bem aos nossos ouvidos e faz bem ao nosso coração. Como é bom quando alguém nos chama de homem de Deus, mas na realidade somente o nosso comportamento, a nossa vida, o nosso modo de ser e que vai demonstrar, ou seja, que vai caracterizar se somos ou não homens de Deus.
O que credencia um homem a ser chamado de homem de Deus é a sua chamada feita pelo próprio Deus (Ex 3.9,10) e segundo; ser preparado pelo próprio Deus (Ex 3.1).
Em primeiro plano o homem de Deus é chamado para servir (Jo 12.2), servir com integridade (I Cr 28.9), servir com temor (Sl 2.11), servir com alegria (Sl 100.2), servir com humildade (At 20.19), servir com fervor (Rm 12.11). Em segundo plano o homem de Deus é chamado para dar frutos (Jo 15.16), e os quais devem ser acompanhados por Deus (Ex 3.12), e a sua ação seja sempre pelo poder de Deus (Ex 4.1-5).
O homem de Deus é uma pessoa acima de tudo responsável, com Deus, e com a ordem do culto prestado a Deus (Ex 30.34-36), é seu dever corrigir os maus hábitos do povo, no transcorrer do culto, tais como: De dormir, andar, conversar, de não participar do cântico congregacional e do assentar-se de modo irreverente. É de sua responsabilidade também a ministração da palavra de Deus, e como representante de Deus precisa ter conhecimento profundo das Escrituras (II Tm 2.15), deve ter Ela aplicada em sua própria vida (Sl 119.11).
Como ministro do evangelho o homem de Deus deve zelar da igreja do Senhor, manter a sã doutrina (I Tm 1.3; Tt 1.13), colocar em ordem a administração e os negócios da mesma (Tt 1.15; I Co 11.34). Ter compromisso com os companheiros, ser fiel a eles (Col 4.7-9), nos negócios, no horário, nas aflições (Ap 1.9), na oração (I Sm 12), ajudar a levantar alguém cai (Ec 4.10), estar unido aos companheiros (Jo 17.21-23).
Além das responsabilidades e dos compromissos é preciso cuidar de si mesmo; do testemunho (I Tm 4.1), dentro e fora de casa, com a apresentação pessoal, ter cuidado com o mau hálito, ter cuidado com o odor, não andar fedido, ter o cuidado com o traje e com o asseio pessoal.
O andar do homem de Deus é em humildade (II Rs 4.9; Mq 6.8) a Bíblia mostra sete dádivas de Deus aos que andam em humildade: São considerados por Deus (Sl 138.6), gozam da presença de Deus (Is 57.15), são livrados por Deus (Jó 22.29), são exaltados por Deus (Lc 14.11; 18.14), são os maiores no reino de Deus (Mt 18.4), são mais agraciados por Deus (Tm 4.6), são honrados por Deus (Pv 18.12; 29.23).
O servo do Senhor como ministro do evangelho precisa, e necessita andar em verdade e isso significa: Falar a verdade (Zc 8.16; Ef 4.25), ser homem de verdade (Mc 12.14; Ex 18.21), andar em amor (Ef 5.2), porque quem anda em amor perdoa (Ef 4.32) porque quem anda em amor não prejudica (I Cor 6.7).
O homem de Deus anda em Espírito, ou seja, é controlado pelo Espírito é sensível ao seu toque, e é cheio de prudência (Ef 5.15; Pv 22.3) e Deus é com ele (Gn 17.1).
As qualidades pessoais que precisam estar em evidencia na vida do homem de Deus são: Exercer a liderança (II Sm 7.8), agir com honestidade (I Tm 3.2), ser diligente (Ec 11.6), ser discreto (Tg 1.19), ser dotado de auto-critica (II Cor 13.5).
O homem de Deus necessita ter qualidades espirituais, ou seja, confiar em Deus (Sl 20.7; 27.3), te autoridade de Deus (II Rs 1.10), ser fiel a Deus (I Rs13.8), viver em comunhão com o Senhor (Ex 19.3), e ter o fogo de Deus aceso na alma (Jz 7.16).
A administração do homem de Deus tem que ser de boa qualidade, pois ele precisa administra bem o tempo (Ef 5.16), ter tempo para a oração (Sl 55.17), ter tempo para o descanso (Mt 8.23,24), ter tempo para estudar a palavra de Deus (I Tm 4.13), ter tempo para a família (I Tm 5.8), ter tempo para testificar (At 16.30-32; At 17.16-17), ter tempo para ajudar o seu semelhante e para trabalhar e ainda administrar os talentos recebidos (Mt 25.15).
O homem de Deus, chamado pelo Senhor paga um preço, o preço da renúncia (Hb 13.24,25, 26), o preço da solidão (Ex 34.28; Ex. 19.3), o preço da oposição (Nm 12.2-5). Mas acima de tudo Deus concede vários privilégios aos seus servos, é honrado por Ele (II Rs 8.4; Jo 12.26), é protegido por Ele (Sl 59.16), é reconhecido como homem de Deus (I Sm 9.6), a sua palavra se cumpre (I Rs. 17.16).
Diante deste quadro o homem de Deus precisa ser vigilante, pois vários perigos estão a sua volta tais como: O orgulho, a Bíblia aponta quatro sentenças aos orgulhosos, a) Serão resistidos (Tg. 4,6), b) Serão apodrecidos (Jr 13.9), c) Serão espalhados (Lc 1.51), d) Serão punidos (Ml 4.1).
A ambição, pelo dinheiro (I Tm 6.9,10), pela glória, pelos aplausos (Ef 2.9), pela grandeza (Jr 45.5; Rm 12.16), e junto com todas essas mazelas o diabo sempre prepara uma Dalila, cuidado! (Jz 16.4).
As bênçãos que acompanham o homem de Deus são; a benção da prosperidade (Gn 39.3; Dt 28.1-44), da providência (I Rs 17.6-16; Mt 6.26). Providência é derivada da palavra (providentia do latim ) e significa; acudir, atender no momento certo. Ainda possui a benção da preservação (Sl 31.23; II Tm 1.1), preservação vem da palavra (preservar) que significa; livrar, guardar, ser protegido de algum mal ou dano. Portanto seja um homem de Deus que trilhe o caminho da verdade, da pureza, da santificação e acima de tudo seja cheio do Espírito Santo. Amém.
Por pastor Antônio Munhoz, presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Campo de Americana.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

UM TESOURO ESCONDIDO

Pb Gilmar Custódio
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e lança-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Entendemos. E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E Jesus, tendo concluído estas parábolas, se retirou dali (Mt. 13.44-52).
As parábolas: do joio, da pérola de grande valor, da rede de pesca, e das coisas novas e velhas, pertencem a esta mesma fonte informativa. A parábola do tesouro escondido em um campo, campo este de pouco valor comercial, mas que em seu interior tinha um tesouro valioso que alguém escondera.
Nos tempos antigos era comum esconder riquezas, isto se originou pela dificuldade em proteger os tesouros dos ladrões, da avareza dos vizinhos e outros perigos que ameaçassem sua perda, este costume é praticado até hoje, especialmente por aquelas pessoas que desconfiam dos bancos.
Naqueles tempos alguns escondiam em casa, outros por maior segurança ocultavam no campo, próximo a rochas ou árvores, ou seja, em lugar que não se perdesse de vista e de fácil acesso. Em muitos casos nem os próprios familiares sabiam da existência de tais tesouros e se acontecesse do chefe da casa morrer o tesouro estava perdido.
No livro do profeta Jeremias a Bíblia fala da prática de se ocultar tesouros. Jr. 41.8 - Mas houve entre eles dez homens que disseram a Ismael: Não nos mates a nós, porque temos no campo tesouros escondidos, trigo e cevada, azeite e mel. E ele por isso os deixou e não os matou como a seus irmãos.
Nas leis Judaicas estabelecia que quem vendesse um campo e no seu interior houvesse um tesouro escondido, o comprador do campo era dono de tudo e não tinha obrigação de devolver o tesouro encontrado.
Esta parábola do tesouro oculto ilustra a descoberta acidental do reino de Deus; e a parábola da pérola, a descoberta do reino de Deus por esforço diligente.
A parábola do tesouro escondido mostra que certo homem saiu a caminhar, como se estivesse, a andar simplesmente para passar o tempo, ou seja, estava sem compromisso.
E adentra naquele determinado campo, quando resolve parar para descansar um pouco, talvez parou próximo a umas rochas ou próximo a uma árvore, que como ponto de referencia alguém escondera uma grande riqueza naquele local.
Ele de momento não acredita no que vê tamanha é a sua surpresa e a sua alma esta envolvida de emoções, fica perplexa diante de tanta maravilha. O que Ele faz? Que atitude tomar? Ele chega a seguinte, decisão; “vou esconder melhor este tesouro”, talvez estivesse um pouco descoberto, aparecendo alguns detalhes, ele então cobre com terra, pedras, madeiras, enfim oculta.
E diz consigo mesmo; “vou falar com o proprietário deste campo” e dirige-se até ele, sem revelar nada, procura saber o valor do campo, saber se estava à venda. Ao saber o valor do campo e que estava a venda, ele volta para sua casa, e faz cálculos, e movido pela alegria, ele diz; “Preciso vender tudo quanto tenho, pois este tesouro é muito grande, é incrível, eu não posso perdê-lo”. Movido pelo gozo que invade a sua alma vende tudo quanto tem e compra aquele campo, o campo em si não tinha muito valor comercial, mas o tesouro que estava dentro do campo este sim tinha um valor altíssimo.
O que é vender? Vender é o mesmo que trocar, você troca um objeto qualquer, por dinheiro. Caro leitor, qual é a representação deste campo? Qual o significado desse campo para a humanidade? Ora há em Jerusalém fora da cidade, ou seja, fora do arraial, tem o monte chamado Caveira ele recebeu este nome por ter o formato semelhante a uma caveira, é chamado também de Monte Calvário.
Este campo foi o cenário do maior sacrifício da história humana, nele o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus, foi imolado, para tirar o pecado dos homens, ou seja, daqueles que crerem no seu sacrifício e se arrependem de seus pecados e o aceitam como seu Salvador Pessoal.
Um dos ladrões que estava crucificado ao lado do Senhor Jesus Cristo, naquele campo de dor, um lugar desprezível, ou seja, um campo sem valor comercial algum, pois eram levados para aquele lugar os malfeitores para serem mortos. Ele olhou bem para o Senhor Jesus Cristo, e viu e descobriu ali naquele campo de dor um grande tesouro, e disse: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. E Jesus lhe disse: “Hoje mesmo estará comigo no paraíso”.
E este Tesouro meus amigos, é o Senhor Jesus Cristo, que os soldados romanos não viram que os Judeus não viram que Pilatos não viu, muito menos o outro ladrão que estava junto crucificado. Só se pode ouvir a voz do centurião que disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus”.
Hoje existe rua envolta do Monte Caveira, os Judeus até hoje passam por lá e ainda não foram capazes de descobrir o grande Tesouro que existe ali.
E você meu amigo ainda não conseguiu ver este Tesouro. Prezado leitor todos aqueles que olham para o Calvário encontram o maior Tesouro, encontram Jesus Cristo, o dono da vida, encontram perdão, libertação, justificação, regeneração, cura de enfermidades, batismo com o Espírito Santo, e o nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
A parábola em apreço ilustra o valor da verdade que se acha em Cristo Jesus que inclui a própria pessoa de Cristo, a mensagem do Evangelho e a vida eterna aos homens. Esta parábola ilustra o homem, em busca da verdade aqui, e ali, e o indivíduo é finalmente levado a descobrir, que realmente existe um Grande Tesouro neste mundo e que este Tesouro é Cristo Jesus.
Ao reconhecer essa maravilhosa descoberta, percebe-se que todos os outros Tesouros da Vida sejam eles: Riquezas materiais, intelectualidade, os prazeres da carne, a fama, não é nada comparada com esse Tesouro incalculável.
Essa foi à experiência dos apóstolos, encontraram este tesouro e trocaram tudo que tinham para ficarem com Ele, você também pode fazer esta troca hoje, troque a sua alma cansada, pelo descanso, troque o fardo do pecado, pelo jugo suave de Cristo, troque o caminho do mal, pelo caminho do bem, ou seja, venda tudo o que não presta na sua vida e troque por este Tesouro chamado Jesus Cristo. Este tesouro está ao seu lado agora.
Uma vez encontrado este Tesouro deve ser guardado para sempre.

Gilmar Custódio, é jornalista, presbítero, teólogo, preletor do evangelho, professor de Escola Bíblica e membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério Belém, em Santa Bárbara d’Oeste –SP.
Contato: pbgilmarcustodio@bol.com